Para superar as lacunas nos testes diagnósticos e as dificuldades no diagnóstico clínico da tuberculose infantil, vários sistemas de pontuação e algoritmos diagnósticos foram desenvolvidos anteriormente. Historicamente, foram propostas pontuações atribuindo valores numéricos a características clínicas, com o objetivo de padronizar o diagnóstico de tuberculose.
Três pontuações principais foram desenvolvidas e utilizadas: o sistema de Kenneth Jones/Stegen Toledo, publicado em 1969 no Chile, os critérios de Keith Edwards, originalmente publicados em 1987 na Papua Nova Guiné e, por fim, o Sistema do Ministério da Saúde do Brasil. Essas pontuações históricas foram desenvolvidas com base na opinião de especialistas, eram heterogêneas, não apresentavam bom desempenho diagnóstico em crianças infectadas pelo HIV ou crianças desnutridas, que são mais vulneráveis à TB, e não foram validadas.
Devido a esses problemas, as pontuações originais não foram recomendadas pela OMS. O algoritmo do guia de mesa da União forneceu orientações sobre o diagnóstico clínico de TB utilizando uma abordagem algorítmica adaptada ao status de HIV.